29 de maio de 2010

«Há várias maneiras de saltar, sendo o essencial saltar».
Camus in O Mito de Sísifo

19 de maio de 2010

Simplesmente Mamãs

2010 é um ano que, definitivamente, captou a minha atenção para os assuntos relacionados com a parentalidade. Assim, às 24 semanas e 4 dias de gestação é «normal» reforçar as minhas leituras, enquanto aguardo nos bancos do hospital, sobre a dita temática.

Obviamente que toda a gravidez é pública na sentido da exposição e da visibilidade. Seriam necessários um hiperespartilho ou a clausura num ermo para que o mais mortal dos distraídos não conseguisse vislumbrar o estado de graça! Contudo, há diferenças quando a futura mamã usufrui do estatuto de figura pública. E as últimas são: o recente nascimento da filha de Cláudia Vieira e já à saída do hospital o processo de recuperação encetado; temos também o segundo round de Bárbara Guimarães, a caminho do quinto mês e com direito a vestidinhos estilizados para os Globos de Ouro (nós por cá adoptámos a política de austeridade no que respeita o vestuário pré-mamã e, ao invés das viagens de avião, reforçámos a pedonalidade); por fim, Rita Mendes num acto hercúleo pós-ruptura afectiva e a sua «despreocupação» relativamente ao aumento de peso.

Seguimos com mais de meio quilograma de filho garantido, muito apetite e calor imenso =)

6 de maio de 2010

Ideia da Não-comunicação | Niklas Luhmann

Ainda que não se preveja uma séria desalfabetização da humanidade, porque o novo aparece junto ao antigo, já se vai esboçando o desaparecimento de uma importante premissa que possibilitou a evolução da cultura semântica da nossa sociedade: referimo-nos à premissa da unidade de enunciado, em relação à qual se pode escolher, expressar consenso ou dissensão. Poder-se-ia designar a dita premissa como limite da comunicação possível e então veríamos como tal limite se tornou capaz de gerar evolução e de que maneira isto ocorreu. Se este limite desaparece, o que limitará então a comunicação social de forma suficientemente determinada para poder ser o ponto de partida de uma posterior evolução?

‘Esperança’, essa coisa de penas feita | Emily Dickinson

‘Esperança’, essa coisa de penas feita – Que assenta na alma – E trauteia a melodia sem quaisquer palavras – E nunca pára, de forma al...