Ainda que não se preveja uma séria desalfabetização da humanidade, porque o novo aparece junto ao antigo, já se vai esboçando o desaparecimento de uma importante premissa que possibilitou a evolução da cultura semântica da nossa sociedade: referimo-nos à premissa da unidade de enunciado, em relação à qual se pode escolher, expressar consenso ou dissensão. Poder-se-ia designar a dita premissa como limite da comunicação possível e então veríamos como tal limite se tornou capaz de gerar evolução e de que maneira isto ocorreu. Se este limite desaparece, o que limitará então a comunicação social de forma suficientemente determinada para poder ser o ponto de partida de uma posterior evolução?
Amálgama de palavras, sons e imagens em busca de dias sempre leves ou escreve um poema e bebe um copo que isso passa
‘Esperança’, essa coisa de penas feita | Emily Dickinson
‘Esperança’, essa coisa de penas feita – Que assenta na alma – E trauteia a melodia sem quaisquer palavras – E nunca pára, de forma al...
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A mesma folha. De um lado, analisar, do outro – eu. Mas o lado primeiro também eu. Outro eu. E o que vacila entre os dois lados (que não é ...
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Não me conformo com a ideia de vivermos aqui, cada noite ancorada num porto diferente... Quero uma casa. Preciso de ver pessoas. Quero volta...
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falaste? turvaste a água! é morte de homem? a que cheira então? isso que fede é o cheiro da injúria, da afronta da escória da memória. falas...