O meu anjo há muito que as asas perdeu
desde a areytos que implodiu
neste universo;
brincou nas praias, arrasando e
elevando aos céus castelos de areia
sob o olhar de Artemisa.
Criação e poder: os meus pais
exagerados membros. grandiosos enormes
cataclismas que tapam os poros
dos meus sentidos.
(«eu não sou vida - é sempre uma percepção-
memória deslizante que por mim fala»)
Navego em dialectos ininteligíveis.
Dou vida as máquinas fazedoras
de bonecas de pano.
Crio mundos com a mesma facilidade
com que os destruo. o negro é o branco de sonhos e
pesadelos.
Possuo demais.
(«eu jogo interior - pura memória, puro pensamento»)
in «O Anjo e o Viador de Bordel»
Amálgama de palavras, sons e imagens em busca de dias sempre leves ou escreve um poema e bebe um copo que isso passa
‘Esperança’, essa coisa de penas feita | Emily Dickinson
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