A gaja corre ofegante para apanhar... o metro, claro está! À semelhança dos comuns mortais, a gaja entra e sofregamente busca um lugar sentado pois há que rentabilizar a tarifa. Há um lugar livre e parece que a viagem vai ser tranquila pois o lugar ao lado está avariado, tendo como sinalética «ESTE LUGAR NÃO DEVE SER UTILIZADO». Porém, emerge o espécime masculino n.º 1 que, na qualidade de estrábico, não repara e tenta fruir do assento. Resultado: cai e desaparece! A viagem prossegue e na estação seguinte entra o espécime masculino n.º 2, mais novato, que de novo não exercita a faculdade da interpretação e sim, tenta sentar-se e cai, também! A gaja esboça um sorriso pois é demasiado patético! Como todos sabem, o metro é um transporte público misto e só os homens caem nesta. À terceira a gaja desmancha-se pois o espécime masculino n.º 3, depois de tantas tentativas goradas, enceta a sua odisseia ao assento em questão e desta feita a queda é mais acentuada! Meus senhores, estava lá um letreiro, não estava?????
Amálgama de palavras, sons e imagens em busca de dias sempre leves ou escreve um poema e bebe um copo que isso passa
27 de janeiro de 2010
‘Esperança’, essa coisa de penas feita | Emily Dickinson
‘Esperança’, essa coisa de penas feita – Que assenta na alma – E trauteia a melodia sem quaisquer palavras – E nunca pára, de forma al...
-
A mesma folha. De um lado, analisar, do outro – eu. Mas o lado primeiro também eu. Outro eu. E o que vacila entre os dois lados (que não é ...
-
Não me conformo com a ideia de vivermos aqui, cada noite ancorada num porto diferente... Quero uma casa. Preciso de ver pessoas. Quero volta...
-
falaste? turvaste a água! é morte de homem? a que cheira então? isso que fede é o cheiro da injúria, da afronta da escória da memória. falas...