4 de dezembro de 2008

Tributo ao poeta iconoclasta

Após este doce interregno, soltamos de novo as pancadinhas de Molière, se isso for possível e audível em cenários virtuais.

Faz sentido prosseguir se atentarmos nas palavras do
poeta iconoclasta «escreve quando objectivamente tens algo a dizer» ou do doutorando catalão que advoga que se não escreves o que pensas porque pensas afinal?

Por vezes, torna-se obtuso transmitir o que quer que seja neste formato, ainda que atentando nos motes cartesiano e damasiano que premeiam o pensamento e o sentimento como alicerces da vivência humana.

A ciberrealidade transmuta-se a cada fracção de byte e de bit e por ora, prestamos o nosso tributo, qual ciberprovedor poiético, a A. DaSilva O.:

«Sou um Deus e Deus sabe disso
E como era frequente nos poetas
Gregos Homero imita
As minhas figuras poéticas
De Virgílio e eu
Adoro lê-los como Camões
Heterónimo
Através da câmara vídeo
Que lhe instalei no coração».

‘Esperança’, essa coisa de penas feita | Emily Dickinson

‘Esperança’, essa coisa de penas feita – Que assenta na alma – E trauteia a melodia sem quaisquer palavras – E nunca pára, de forma al...