23 de março de 2010

Ideia da Forma | Ana Horta

Talho-te agora com o movimento da carne das minhas
mãos vivas
e do plasmar das palmas lisas na matéria do mundo
surge o lugar do espaço que te figura
aí te acolho e sei:
detemos a manhã
e as formas enroladas sobre o solo

Lembro:
nenhum lugar para a vaidade
apenas o puro despojamento do peso
porque o corpo é um barro perfeito

‘Esperança’, essa coisa de penas feita | Emily Dickinson

‘Esperança’, essa coisa de penas feita – Que assenta na alma – E trauteia a melodia sem quaisquer palavras – E nunca pára, de forma al...