- Quando recorrentemente acordas às 05h da matina e vês filmes ou séries forenses; se bem que o 'Assalto à Casa Branca' instigou-me a pegar em NERF's;
- Quando voltas ao ‘local do crime’, vulgo revisitas a
estação de metro de outrora;
- Quando ponderas perseguir pessoas com o devido distanciamento
e apenas dizer: 'olá, está tudo bem?'; ‘precisa de ajuda para ajustar a
máscara?’;
- Quando o pico do teu dia é colocar umas sapatilhas e
reciclar lixo;
- Quando acabas a jornada laboral e sais para comprar um
rissol ou croquete, na loucura um pastel de carne;
- Quando o que te diverte é observar os outros a comprar 'raspadinhas'.
Mas o ónus da questão é este: com o fim da pandemia, quantas
pessoas poderei agarrar, abraçar e beijar? É que por mim vai (quase) tudo a
eito!
E cientistas de todo o mundo, uni-vos, por favor! Para além desta famigerada vacina, há alguma réstia
de esperança de, sei lá, entre duas a três inoculações, domarmos a estupidez humana?!?