24 de novembro de 2020

Inquietudes covidárias II

- Quando recorrentemente acordas às 05h da matina e vês filmes ou séries forenses; se bem que o 'Assalto à Casa Branca' instigou-me a pegar em NERF's;

- Quando voltas ao ‘local do crime’, vulgo revisitas a estação de metro de outrora;

- Quando ponderas perseguir pessoas com o devido distanciamento e apenas dizer: 'olá, está tudo bem?'; ‘precisa de ajuda para ajustar a máscara?’;

- Quando o pico do teu dia é colocar umas sapatilhas e reciclar lixo;

- Quando acabas a jornada laboral e sais para comprar um rissol ou croquete, na loucura um pastel de carne;

- Quando o que te diverte é observar os outros a comprar 'raspadinhas'. 

Mas o ónus da questão é este: com o fim da pandemia, quantas pessoas poderei agarrar, abraçar e beijar? É que por mim vai (quase) tudo a eito!

E cientistas de todo o mundo, uni-vos, por favor! Para além desta famigerada vacina, há alguma réstia de esperança de, sei lá, entre duas a três inoculações, domarmos a estupidez humana?!?

‘Esperança’, essa coisa de penas feita | Emily Dickinson

‘Esperança’, essa coisa de penas feita – Que assenta na alma – E trauteia a melodia sem quaisquer palavras – E nunca pára, de forma al...