19 de novembro de 2020

Inquietudes covidárias

Ora bem, a malta tem mais tempo para pensar e questionar, o que nem sempre é bom sinal.
Em tempos de Covid, dou por mim a refletir nos seguintes issues:

- Quando viro as costas, estou a ser mal-educada ou a honrar as regras de distanciamento e etiqueta respiratória?
- Posso trabalhar de pantufas?
- Onde param as Testemunhas de Jeová?
- Qual o ponto de situação dos trabalhadores de sexo? O sexo é com máscara?
- No caso da inspeção de veículos, deve o ‘inspetor’ entrar no carro alheio?
- Porque é que os presidiários não usam máscara?
- Há regras nos assaltos? A forma mais segura ainda deve ser por esticão e a seguir higienizar o que foi roubado…
- Porque é que o Partido Comunista insiste em realizar o congresso?
- Porque é que os jogadores de futebol continuam a conspurcar (vulgo escarrar ou ‘escupir’) o relvado?
- Devo já comprar uma arca para armazenar as minhas vacinas anti-covid?
- Que é feito do Sócrates e da Cinha Jardim?
- O João Baião não envelhece?
- Um ciclista numa passadeira conta como peão?
- A terra ainda é redonda?

Sobre este natal também tenho algumas questões:
- Quando devo fazer a árvore de natal?
- O pai natal vai descer pela chaminé?
- Porque é que o jogo do Joker está esgotado?

Ainda assim, o verdadeiro mistério reside em perceber, como um certo dia, às dez e meia da matina tinha enfardado três bolinhos de bacalhau, mas como também já tenho mais dias de ‘prisão domiciliária’ do que o Ricardo Salgado, ‘it is normal’!


‘Esperança’, essa coisa de penas feita | Emily Dickinson

‘Esperança’, essa coisa de penas feita – Que assenta na alma – E trauteia a melodia sem quaisquer palavras – E nunca pára, de forma al...