30 de julho de 2009

Em Praga sê... (II)

Dia II
Um dia incrivelmente quente e de mudança do dormitório para um single. De novo, no centro da cidade e à descoberta dos principais referentes culturais. Podem optar por um percurso turístico de autocarro. Não é caro e temos à disposição um áudio-guia cuja versão portuguesa oscila entre o castelhano e o português brasileiro. No interregno da visita ao
Castelo de Praga ousei pedir para ir a uma casa-de-banho mas, como seria custeada, optei por usar os serviços e pedir uma cerveja. De regresso para um almoço tardio num café-bar irlandês. Investida cultural à Casa de Kafka, à livraria e à exposição de Dalí. No regresso, e graças ao meu infalível sentido de orientação, perdi-me e com um temporal à vista… grr… Lá dei com o hostel e partilhei o jantar com dois amigos belgas que já estavam de partida para mais uma aventura.

Dia III
Planificação de novo périplo cultural, abdicando de visitar o Museu da Literatura graças ao meu «apurado» sentido de orientação. Optei pela visita ao Museu Nacional, onde se encontram disponíveis bilhetes para concertos de jazz, música clássica, ópera…. Almoço no simpático Café Boulevard para depois rumar a ourivesarias, lojas de artesanato, galerias, um museu comercial e, obviamente, o Museu do Comunismo, lugar de culto mesmo ao lado do McDonald’s! A História pode, por vezes, ter um desfecho ou enquadramento irónicos!

De acrescer, o encontro feliz com a poesia de Jaroslav Seifert:
«To be a poet is no easy task.

He spots a warbler in the woods
flying above its nest
and he can’t stop himself from thinking
- O wicked ecstasy! -
of the warm tousled dimple
in his girl's armpit».


Dia IV
What’s new? Mais galerias, exposições, livrarias e, mais tarde, o Opera Show no Museu Nacional. Por fim, a investida ao Café Boulevard para uma pasta vegetariana acompanhada de um bom vinho! A esta altura, já estava enjoada de cerveja…





Be right back Praha!
( )s

‘Esperança’, essa coisa de penas feita | Emily Dickinson

‘Esperança’, essa coisa de penas feita – Que assenta na alma – E trauteia a melodia sem quaisquer palavras – E nunca pára, de forma al...