13 de janeiro de 2009

Conversas de Balneários com Lágrimas

Por norma, elegi as terças e as quintas-feiras como dias de confrontação aquática. Contudo, há algo que me começa a irritar solenemente há já algum tempo, as ditosas conversas de balneário, no feminino claro está! Até me considero um ser gregário mas aprecio o recatamento e o respeito pelo meu espaço vital e nudez. Pelo que, entre uma pista de costas e uma de bruços, lanço alguns olhares fortuitos a fim de averiguar a corrida do mulherio para o banho. Mais umas braçadas e agora sim, para o duche já! O problema surge no pós-duche, entre cremes, óleos e toalhas, parece sempre haver algum ser comunicante à minha espera. E se bem que vivamos o início de um novo ano, é mais do mesmo. Eu estranho secar-me, vestir o fio dental e alguém dizer: «isto aqui é sempre a mesma coisa, molhado e sujo, deve estar na mudança de turno». Eu sorrio e puxo as calças mas eis o que eu penso: «olha lá, eu vim nadar, se fosse para passar a esfregona tinha ficado por casa». Depois, lá vislumbro a camisola e ainda há espaço (ena ena) para o boletim meteorológico, não o do Jorge Palma, mas os comentários à cortina de frio. Irra.......................................................................

Findo o repasto, eis que somos contactados por um potencial dono do Popota. Assim que se dá o face a face, eis que a senhora desata a chorar pois não é o seu bichano desaparecido. Bem, Popota por aqui vais permanecer e olha há dias assim...

‘Esperança’, essa coisa de penas feita | Emily Dickinson

‘Esperança’, essa coisa de penas feita – Que assenta na alma – E trauteia a melodia sem quaisquer palavras – E nunca pára, de forma al...